segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A magia dos nossos tamagochis!

Cada vez mais o celular faz parte do nosso cotidiano. É um daqueles "brinquedinhos" que vieram para ficar. No melhor estilo "tamagochi". Pagar contas, saber a direção para chegar a algum lugar, conversar com amigos, fazer compras, interagir nas redes sociais e até mesmo arrumar um "peguete": parece que ele faz de tudo, inclusive falar, que aliás, é a sua função principal. 
Nós nos viciamos tanto com a sua presença, cada vez mais sofisticada, que estamos modificando nossos próprios hábitos. Por exemplo: Conversa de bar? Dura uns 10 minutos, no máximo, até o primeiro sacar o telefone e se transformar numa espécie de anti social eletrônico. Em alguns instantes, a maioria dos presentes à mesa, estão lá com ele em punho. Achamos até graça quando um estabelecimento tem aquela famosa plaquinha "Não temos Wi-Fi. Conversem entre si.". Será que na era da tecnologia, um estabelecimento desses tem futuro?
Bilhetinhos de amor, cartas, anotações... Hoje em dia vem tudo pelo "zap zap", quebrando todo aquele clima de conquista que se costumava ter. Hoje não se pergunta o número do telefone, já queremos saber se o outro tem "zap zap". 
E assim vamos perdendo um pouco uma das nossas melhores capacidades: a de se comunicar, mas comunicar verbalmente. Será que futuramente a humanidade está fadada a perder essa funcionalidade primordial e passará a se comunicar com dedos castigados pela artrite?

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